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EXCLUSIVO: “Político tem que entender que o povo não é tonto”, diz Furlan

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Faltando um ano para a eleição de 2020, o jornal Giro S/A inicia a publicação de entrevistas com os prefeitos. Quem abre a série é o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB). Na entrevista, o tucano aborda os três primeiros anos de mandato e quais serão as metas para o último ano de governo.

Quais são as principais conquistas do mandato nesses três anos?
Nós investimos muito na saúde. Avançamos muito e essa foi uma das grandes conquistas do governo. É lógico que não está 100%, mas estamos avançando. Nós fizemos o Centro de Diagnóstico, compramos todos os equipamentos e acredito que até o final do ano estaremos realizando 108 exames.

Quando tem início a obra do Hospital Regional de Barueri?
Essa foi uma grande conquista e tive ajuda do Marcos Vinholi e da deputada Bruna Furlan devido à proximidade deles com o Doria. A obra deve começar em março e ser concluída em três anos.

Quais são as obras previstas para o próximo ano.
Temos a Praça das Artes que deve ser concluída em junho ou julho e o Centro de Especialidades, com 85 consultórios, previsto para ser entregue em março, mês do aniversário. Ainda na área da saúde, temos a construção de Pronto Socorro no Jardim Mutinga, uma UBS no Engenho Novo e estamos reformando a UBS do Jardim Paulista. Na educação, vamos construir uma escola no Jardim Belval e construir 10 creches para atender a demanda reprimida de 1,2 mil crianças na fila.

Como tem visto o processo eleitoral antecipado. Teme o uso de fake news contra o senhor?
Estou na política, em Barueri, desde 1976. Não é um iluminado que vai dizer que o Furlan é outra coisa. O povo me conhece, sabe quem é o Furlanzinho. Uma coisa que os políticos têm que entender é que o povo não é tonto. O povo é mais sabido que todos nós juntos.

O senhor estaria disposto a conversar com o Gil Arantes para negociar um apoio nas eleições de 2020?
O que me consta é que o Gil Arantes está fora do processo eleitoral do próximo ano. Não sei se é definitivo ou não. Agora, se vocês querem saber se nós conversamos? Sim. Eu e o Gil conversamos. Nós tivemos mais tempo de amizade do que rompimento. Existe uma relação cordial. Se ele me ligar, eu atendo. E se eu ligar ele atende.

O senhor pretende apoiar candidatura em outras cidades?
Essas questões precisam ser resolvidas até março. Gosto muito dos jovens da política. Temos o Rogério Lins, Rogério Franco, Elvis Cezar, Marcos Neves que são jovens políticos. Me relaciono muito bem com eles. Às vezes ensino em outras aprendo, pois eles têm o que já tive um dia que é a impetuosidade. Mas gostaria de ficar centrado em Barueri, mas como político não descarto apoio a alguns nomes.

O nome do senhor voltou a ser apontado como candidato a governador em 2022. O senhor aceitaria esse desafio?
São esses meninos [prefeitos] que acabei de falar que querem o Estado também. Eles dizem, enquanto não é de um de nós, vamos colocar o Furlan lá. Mas ainda falta muito tempo. Não posso descartar uma candidatura, faremos leituras periódicas até ver se vamos ou não aceitar. 

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