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Polícia identifica carro usado por criminosos no assassinato do ex-vereador Zezinho, em Jandira

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Vereadores assinaram um ofício exigindo esforços para esclarecer o caso (Reprodução/Redes Sociais)

Para a Polícia, testemunhas afirmam que um dos suspeitos se aproximou e efetuou os disparos contra o político. Investigadores apuraram qual foi a motivação do crime. Até o momento, ninguém foi preso

Câmeras de segurança ajudaram a Polícia Civil a identificar o carro utilizado pelos criminosos que mataram a tiros o ex-vereador de Jandira, Zezinho (PT). O crime aconteceu no dia 28 de outubro, na rua Francisco Tomás da Silva, Jardim Gabriela, quando o político deixava a casa de um amigo. Até o fechamento desta matéria, ninguém havia sido preso.

Segundo o portal “G1”, dados preliminares da investigação apontam que o criminoso que estava no banco passageiro desceu do veículo, atirou e voltou ao automóvel preto localizado nas imagens. Segundo a polícia, outra pessoa dirigia o veículo. Segundo as autoridades policiais, não há informações sobre a origem do carro, se era roubado ou se tinha placas adulteradas, por exemplo.

Além de identificar os criminosos, a polícia tenta desvendar qual teria sido a motivação para o crime e trabalha com as hipóteses de crime político, como um possível ataque de adversários bolsonaristas ou vingança em decorrência das denúncias feitas por Zezinho.

O ex-vereador Zezinho ficou muito conhecido pela série de denúncias envolvendo irregularidades na prestação do serviço público de Jandira. Na eleição deste ano, ele disputou ao cargo de deputado federal, quando obteve 8.858 votos e não foi eleito. Já em 2020, ele disputou o cargo de prefeito e ficou com a terceira colocação, obtendo 10,56% dos votos válidos. Zezinho foi vereador da Câmara Municipal de Jandira por três mandato: 2013 a 2016,  2009 a 2012 e 2005 a 2008.

Assassinato de políticos na cidade
Esta não é a primeira morte de um político em Jandira. Em 10 de dezembro de 2010, o prefeito de Jandira, Braz Paschoalin (PSDB), de 62 anos, foi morto a tiros. O crime ocorreu na rua Antônio Conselheiro, no bairro Santa Tereza, em frente a uma emissora de rádio. O político foi executado com 15 disparos. O atentado ainda feriu o motorista Wellington Martins dos Santos.

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), ao todo, sete pessoas foram acusadas de assassinar o gestor público. Foram denunciados como mandantes do crime dois ex-secretários municipais, Sérgio Paraizo e Wanderley Lemes de Aquino, além de Anderson Luiz Elias Muniz, o “Ganso”, ex-candidato a vereador no município. Também foram denunciados Adilson Alves de Souza, o “Alemão” ou “Dilsinho”, Lázaro Teodoro Faustino, o “Lazinho”, Lauro de Souza, o “Negão”, e o ex-policial militar Robson da Silva Lobo.

Ainda em 2010, no dia 8 de julho, o ex-vereador de Jandira, Waldemiro Moreira de Oliveira, foi assassinado durante uma tentativa de assalto. Os criminosos invadiram a casa do parlamentar, que atuou na cidade entre os anos de 2005 e 2008. No dia do crime a esposa do vereador e a filho do casal, de 11 meses, estavam na residência.

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