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Energia solar deve crescer ainda no país

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Preço do sistema mais acessível e possibilidade de economizar na tarifa de luz são fatores levados em conta na hora de instalar um conjunto de energia solar fotovoltaica numa residência. 

De acordo com a associação que representa o setor, a Absolar, os preços dos sistemas caíram 75% na última década e o tempo de retorno sobre o investimento diminuiu, trazendo reduções de até 90% nas contas de energia elétrica.
De acordo com a empresa Blue Sol, de Alphaville, até dezembro de 2018, o setor de energia solar no Brasil possuía 48.613 sistemas fotovoltaicos instalados que, junto às usinas solares, somavam 1,84 GW de capacidade instalada.
BIDIRECIONAL
A energia solar já é antiga no país, mas só no final de 2012 tornou-se conectada à rede, ou seja, o consumidor pode gerar sua própria energia, oferecer o excedente à rede de distribuição (gerando créditos) e, se precisar, utilizar a energia elétrica convencional.
Para José Roberto Soares, professor de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, é preciso fazer muita pesquisa para saber o que é o ideal para instalar em casa. “Um sistema de porte médio numa residência custa cerca de
R$ 15 mil”, estima, com itens da geração de energia, mudanças na parte elétrica, quadro de entrada com medidor bidirecional, acompanhamento de engenheiro e homologação. Entre as vantagens, ele cita a longa durabilidade dos painéis (cerca de 20 anos), baixa necessidade de manutenção, mas ainda caro, no qual o morador deverá ter um retorno apenas de 8 a 9 anos.
Os créditos pelo fornecimento de energia excedente à rede de distribuição podem ser “resgatados” em até seis meses (abatido em consumo), mas Soares ressalta que a legislação toda para cumprir as instalações é rigorosa e o morador paga impostos por ser “gerador de energia”. Por isso, o especialista destaca necessidade de dimensionar corretamente o sistema conforme o consumo da casa.
EM ALTA
A Absolar estima que a energia solar fotovoltaica crescerá mais de 97% em 2019 – microgeração e minigeração, composto por sistemas de pequeno e médio porte instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.
Segundo o presidente do conselho de administração da associação, Ronaldo Koloszuk, o país tem um potencial solar privilegiado. “Poderá se tornar uma das principais lideranças em energia solar fotovoltaica no planeta nos próximos anos.”
Com este avanço, a participação do segmento de geração distribuída no mercado solar fotovoltaico subirá de 21,9% até 2018 para 34,2% até o final de 2019, segundo a Absolar.

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