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Desemprego aumenta, entretanto, demissões podem cair, aponta FGV

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De um lado o número de demissões começa a parar, no entanto, o desemprego não parou de subir e a recuperação será lenta. É o que apontam indicadores da Fundação Getúlio Vargas, divulgados na quinta-feira (9), sobre a situação do Brasil.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 3,8% em maio, indo a 79,4 pontos, e é o maior nível desde os 83 pontos de abril de 2014. A​ Fundação avalia que haverá atenuação do ritmo de queda do número de pessoas empregadas na economia brasileira nos próximos meses.
No entanto, o Indicador​ Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 4,1% em maio, atingindo 99,5 pontos, o maior desde dezembro passado.
“Os resultados dos índices mostram uma melhora das expectativas com relação ao futuro bastante consistente, indicando um otimismo para os próximos meses”, avalia Holanda Barbosa Filho, economista da FGV. “No entanto, a tendência de curto prazo permanece ruim”, adverte.
As projeções da FGV apontam que além da melhora na expectativa, existe um cenário de ímpeto nas contratações, o que ampliou o indicador. Com relação ao desemprego, todas as faixas de renda tiveram aumento em maio, em especial na faixa de R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil.

Jovens são mais prejudicados
A alta no desemprego na região da Grande São Paulo, onde estão as cidades da região Oeste, tem afetado mais os jovens de 16 a 24 anos, segundo a Seade (Fundação Sistema Estadual de Dados), do governo de São Paulo. Em abril, a taxa de pessoas que não conseguiram um trabalho nessa faixa etária foi de 36% – a segunda maior de toda a série da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Apenas em 2004, houve mais desemprego entre os jovens – 36,3%. Na sequência, segundo a Seade, os moradores com idades entre 25 e 39 anos possuem 14,8% de desempregados. Com relação a procura entre 40 e 49 anos nas cidades da região metropolitana, o índice foi de 9,5% e de 8,3% entre 50 e 59 anos. PT

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