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‘Quem trai hoje é porque não era leal antes’, diz Furlan

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Foto: Edivaldo Santana/GIRO S/A

Dando sequência à série de entrevistas com os prefeitos da região, o Giro S/A publica a reportagem com o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB). Ele abordou os investimentos em saúde e educação. Além de falar sobre a investigação da Polícia Federal que apurou irregularidades no seu governo, Furlan também comentou o surgimento de um grupo de oposição formado por ex-aliados.  

Quais são as principais conquistas do seu mandato?

Organizamos nossas finanças para que voltássemos a ter capacidade de investimento e retomamos obras, como o Fórum, o Pronto Socorro do Paulista, que devem ser concluídas no próximo ano. Já na saída do Parque Imperial temos o viaduto. É uma obra grandiosa, com pilares com mais de 30 metros. Também temos o viaduto da Araguaia, que demorou devido à lentidão da Eletropaulo em retirar os postes. A obra será concluída em março.

E como está a saúde?

No começo do ano passado fazíamos 120 cirurgias por mês, hoje, mais de 1,3 mil. Avançamos na questão da hemodiálise. Em breve, vamos colocar 50 máquinas, no total serão 70 equipamentos.

O senhor disse que fecharia a saúde para outras cidades. O Cioeste está rachado?

Fiz o vídeo, mas não vou deixar de atender as pessoas. Não sou um cara frio. O Cioeste está em perfeita harmonia. O que aconteceu é que tinha ido ao Sameb e voltei sensibilizado. Fui deselegante, mas tinham 600 pessoas na fila e nem 20% eram de Barueri. Todos precisamos investir em saúde.

Quais as metas para os próximos dois anos?

Vou modernizar a educação. Compramos lousa eletrônica, tablet e outros equipamentos. Na saúde, quero implantar fluxograma. O paciente passa com o clínico, casos mais sérios serão direcionados aos especialistas que solicitarão exames, que serão feitos no Centro de Diagnóstico. Se for caso de cirurgia, o procedimento já será agendado. Esse é o meu maior sonho.

Ouvi dizer que o ex-prefeito Gil Arantes estaria organizando um grupo de oposição. Como vê essa questão?

São pessoas que querem emprego de R$ 8 mil para não fazer nada. O salário deles era de R$ 3 mil e foi para R$ 8 mil através de diploma falso, mas acabei com isso. A corrupção pode ser de R$ 1 milhão, mas também de um tostão. Agradeço a oposição correta, pois ela nos ajuda, mostra o caminho que não é certo. Não sei se o Gil está atrás disso, mas não vejo motivação. Por que o Gil estaria por trás de um grupo? Para por dinheiro? O Gil não faz isso.

Zicardi declarou que será candidato a prefeito. Como está sua relação política com ele?

Se o Zicardi for candidato a prefeito, tudo bem, a gente disputa. Eu não escolho adversário. Vou continuar trabalhando.

O senhor vê como traição a postura desses políticos que já tiveram seu apoio? O senhor serácandidato à reeleição?

A política é muito dinâmica. Quem está na política não pode ter rancornem o espírito de destruir quem é oposição. Outra coisa, as pessoas não mudam na política, se revelam. Quem trai hoje é porque não era leal antes. A circunstância faz com que ela se revele. Sobre a reeleição, sou candidato, se Deus me der saúde e minha popularidade for boa.

O senhor e seus irmãos foram alvos de uma ação da Polícia Federal. Como está o caso?

Não tenho constrangimento em falar sobre isso. Existia um cartel para vender livros didáticos. Esse cartel de 10 empresas estava ligado à Melhoramentos, que era alvo de investigação. Como eu não conseguia comprar kits, uma equipe da Educação sugeriu que comprássemos livros didáticos. Então fizemos uma licitação e participaram 10 empresas, dessas cinco ganharam. Como eles estavam investigando o cartel, passei a ser investigado. Foram na minha casa, na Prefeitura, nas duas secretarias, e não encontraram nada. Tirei os meus irmãos para não atrapalhar as investigações. O Toninho ficou na Câmara. O Celso está comigo desde o começo. Ele é um bom secretário e a volta foi solicitada por integrantes da Educação.

Como o senhor vê a atuação do Tribunal de Contas e do Ministério Público na cidade?

Em Barueri, o Tribunal de Contas e o Ministério Público não atrapalham. É um novo tempo, o prefeito não pode fazer o que ele quer, não é empresa dele, é algo público.

O senhor está mais ativo nas redes sociais. O que motivou essa mudança?

Meu filho Rubinho tem me estimulado. Estamos em 2018, então, ou me atualizo ou eu fico fora. Se não tiver atualizado como vou administrar?

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