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Partidos aderem à troca de nomes para conquistar apoio do eleitorado

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Lindoso defende manutenção do nome. Zuffa e Ricardo Silva são favoráveis à mudança

Impactados com o resultado das eleições de 2018, as legendas passaram a buscar estratégias para se aproximarem do eleitorado. Por isso, muitos partidos se renderam ao “modismo” da troca do nome. No domingo, 5, na convenção que elegeu Marco Vinholi presidente estadual do PSDB, o governador João Doria revelou que encomendou uma pesquisa para se posicionar sobre uma mudança de nome e fala em transformar o partido em “digital”.

O vice-presidente do diretório de Osasco, vereador Dr. Lindoso, diz que não vê a necessidade de mudança. “O partido é feito de pessoas, então, o que deve mudar são pessoas”, garante o parlamentar.

Já o PRB deve oficializar o novo nome como Republicanos. A intenção é focar a atuação no campo da centro-direita. Na região, os integrantes veem com bons olhos a mudança. “Esse nome vem para identificar o partido como de interesse popular e marca uma trajetória mais agressiva do partido em relação às eleições de 2020”, explica o vereador de Barueri, Wilson Zuffa.

O vereador de Osasco Ricardo Silva também apoia a decisão. “Acredito que essa alteração tem por finalidade mostrar uma opção à população de um partido que defende o povo”, disse.

Outras mudanças

Um dos primeiros a trocar de nome, em 2007, o DEM deixou para trás a sigla PFL pelo nome Democratas. Em seguida, o antigo PTN foi reformulado e adotou o nome Podemos. Já o PMDB tirou o “P” do nome e adotou o MDB, mas, já estuda uma nova alteração para se chamar apenas Movimento.

Troca de nome é marketing

Para o cientista político Gerson Leite de Moraes, as trocas de nome são ocasionadas pelo desgaste causado pela operação Lava Jato. “A operação trouxe uma mácula aos partidários, então, as legendas passam a se reinventar e começam da forma mais simples, pelo nome”, explica, acrescentando a atitude é marketing. “É uma estratégia, pois os grupos políticos continuam e a forma de fazer a política não muda. Os novos nomes acabam parecendo apenas um grito de guerra”, finaliza.

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