O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), contemplou os principais aliados nas primeiras nomeações para seu secretariado, anunciadas da quinta-feira (24). No entanto, o futuro mandatário enfatizou que os nomeados têm capacidade para atuar nas áreas.
As secretarias com maiores orçamentos foram destinadas para nomes próximos ao ex-prefeito Francisco Rossi (PR) e ao deputado estadual Celso Giglio (PSDB). Filha de Rossi e vereadora eleita, Ana Paula Rossi (PR) comandará a Educação, enquanto o vereador André Sacco (PSDB), candidato a vice de Giglio, será o secretário de Saúde.
“Todas as indicações, mesmo que com ligações políticas, têm perfil técnico para exercer a função”, afirmou Lins, que citou o fato de Ana ser pedagoga e André já ter comandado a Saúde entre 2001 e 2002. “O grande desafio dos gestores é unir a questão política com o potencial técnico administrativo dessas pessoas”.
Lins também defendeu a indicação de Gelso de Lima que será o secretário de Governo. Ex-filiado do PT, sua presença na campanha trouxe questionamentos do candidato derrotado Jorge Lapas (PDT) sobre a ligação de Gelso com o ex-deputado João Paulo Cunha (PT). Lima foi secretário nas gestões de Emidio de Souza (PT) e de Lapas.
Além deles, o prefeito eleito também indicou o advogado Flávio Christensen Nobre para Assuntos Jurídicos e Sérgio Di Nizo, aliado de Lins desde antes de sua primeira vitória para a Câmara, para a pasta de Administração.
“Embora precise de uma boa relação com os vereadores e os partidos, não tenho dúvida de que eles vão entender que a cidade precisa de um bom quadro para administrá- la”, completa.
Cortes em secretarias
O prefeito eleito, Rogério Lins (PTN), afirmou que deve extinguir algumas secretarias que se tornarão departamentos na próxima gestão. Entre elas, estão as pastas de Planejamento e a CMTO (Companhia Municipal de Transportes de Osasco). A pasta de Assuntos Institucionais deverá passar a se chamar de Governo. De acordo com Lins, há informações recebidas na transição sobre a necessidade de cortes no número de funcionários comissionados por conta de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas ele minimizou a redução de cargos. “Vai ao encontro ao nosso sentimento de redução de despesas da administração pública”, afirma.