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Entre prefeitos, Furlan e Elvis lideram doações para vereadores

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Tucanos venceram em Barueri e Parnaíba

Para garantir o apoio durante a eleição e buscar ampliar uma possível base aliada nas Câmaras, os prefeitos eleitos da região oeste foram importantes para a arrecadação de recursos de vários vereadores na disputa deste ano. Sete dos oito futuros prefeitos doaram R$ 218 mil para ajudar candidatos que venceram nas urnas.

O valor a membros dos grupos políticos tende a ser maior, pois não estão contabilizados quem perdeu a eleição. A prática é legal e comum nas eleições, mas aponta também como os futuros legisladores já iniciam os mandatos com compromissos firmados.

O principal cenário de apoio está em Barueri, onde Rubens Furlan (PSDB) declarou ter tirado do​ bolso R$ 1,6 milhão para os gastos de R$ 2,5 milhões de sua campanha. Na prestação de contas dos 21 vereadores eleitos, todos receberam contribuições do tucano, que variaram de R$ 1 mil para o estreante Rafa Gente da Gente (DEM) a R$ 20 mil a Reinaldo Campos (PTN).

Os dados foram levantados pelo Giro S/A sobre os 128 eleitos para as Câmaras das oito cidades. O segundo prefeito que mais ajudou seus apoiados foi Elvis Cezar (PSDB), reeleito em Santana de Parnaíba, com R$ 66 mil investidos em 12 dos 17 legisladores. Gino Mariano (PRTB), por exemplo, recebeu R$ 8,2 mil do mandatário.​

Outras cidades

Prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN) contribuiu com R$ 14 mil para seis vereadores que vão entrar na Casa. Derrotado na disputa, Jorge Lapas (PDT) doou R$ 28 mil para parlamentares eleitos e Celso Giglio (PSDB) outros R$ 4 mil.

Na cidade de Cotia, o ex-prefeito Quinzinho Pedroso (PSB) doou R$ 12 mil para futuros vereadores, enquanto o prefeito eleito Rogério Franco (PSD) contabiliza R$ 4,2 mil. No caso do prefeito eleito de Carapicuíba, Marcos Neves (PV), foram R$ 9 mil para oito parlamentares da próxima legislatura.

Paulo Barufi (PTB) colocou R$ 430, menos do que o derrotado em Jandira, Doutor Sato (PMDB), com R$ 4,4 mil.

A exceção ficou por conta de Pirapora do Bom Jesus, onde os parlamentares não receberam recursos do prefeito eleito, Raul Bueno (PTB).

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