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Doria critica Bolsonaro e diz que não reabrirá academias e salões de beleza

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Doria disse que uma nova etapa da quarentena será anunciada após 31 de maio (Foto: Governo de SP)

“Nada muda até 31 de maio”. Essa foi uma das frases utilizada pelo governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa para explicar que não vai seguir o decreto do presidente Jair Bolsonaro que inclui salões de beleza e academias no rol de atividades consideradas essenciais. Doria garantiu que não fará mudanças no modelo de quarentena e disse que São Paulo não tem condições sanitárias para reabrir comércios. “Aqui em São Paulo, o governo ouve o secretário de saúde e o comitê de saúde. O secretário e o comitê indicam que não temos condições sanitárias seguras para fazer reabertura. Respeitamos os profissionais desses setores e a demonstração do nosso respeito é garantindo a vida e a saúde de vocês”, disse.

O governador ainda falou sobre a segunda etapa da quarentena que deve iniciar após o dia 31 de maio para algumas regiões. “Temos um comitê economia e temos um conselho de economia que tem avaliado junto com o Conselho Municipalista, composto por 16 prefeitos, a situação de cada região do estado. Até o dia 31 de maio não será feito nenhuma modificação, depois disso, como o comitê vamos avaliar cada região e iniciar uma nova etapa da quarentena onde temos um olhar para os profissionais dessas áreas”, revelou dizendo que não descarta a implantação de um lockdown. “Neste momento não existe essa previsão, mas, como já disse, não descartamos a medidas para algumas regiões se for uma recomendação das autoridades da saúde”, completa.

Doria voltou a se manifestar contra o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro e foi solidário ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que teria sido ofendido pelo presidente. “Quero me solidarizar com o governador do rio. Não me parece que ofensas trarão resultados no enfrentamento da Covid-19. Defendo o dialogo e entendimento. Governar é muito mais do que momentos de histeria e xingamento. Governar é ter dialogo entender o contraditório é orientar o povo e conduzir medidas que ajudem, principalmente, os mais carentes”, dispara.

O governador de São Paulo ainda falou que não existe mágica no enfrentamento ao coronavírus. “Não há mágica para enfrentar o coronavírus e salvar a economia. Há diálogo, compreensão. São Paulo quer uma atitude para resolver problemas e não será com bravatas que vamos encontrar meios de salvar vidas. Precisamos de união, entendimento e dialogo. O que não precisamos é de ofensas e brigas”, finaliza.

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