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​Polícia Ambiental inicia investigação sobre desmatamento ilegal em Cotia

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Local desmatado em Cotia era de terra nativa (Divulgação/Reprodução TV Globo)

Agentes da Polícia Militar do Meio Ambiente iniciaram uma investigação sobre desmatamento em mata nativa em um terreno na cidade de Cotia. O caso foi revelado pela reportagem do jornal SPTV, da rede Globo, na quinta-feira (13). Segundo a emissora, na sexta (14), a polícia esteve no local e apreendeu quatro máquinas, além de levar dois homens para a delegacia.

O terreno devastado tem quase 200 mil metros quadrados e fica no Parque dos Caetés, limite de Cotia com Embu das Artes. Milhares de árvores haviam sido derrubadas. Segundo os policiais, o desmatamento parou na última segunda-feira (10). Mas os homens serão processados por fraude processual porque disseram ao delegado que as máquinas estavam quebradas e elas saíram do terreno funcionando normalmente.

A Prefeitura de Cotia identificou o proprietário do terreno pelo Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que está em nome de “Tomodachi Representação e Distribuição Limitada”. O proprietário do espaço é Gilmar de Souza Santana, levado para a delegacia na quinta com a finalidade de prestar depoimento.

A Polícia Militar Ambiental informou que multou os responsáveis pelo terreno em R$ 40 mil e registrou três boletins de ocorrência sobre o caso (Divulgação/Reprodução TV Globo)

Ainda de acordo com a emissora, na ficha da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), a empresa mudou de nome para Construtora Efrain Incorporações e Empreendimentos Imobiliários. De acordo com o delegado da polícia do Meio Ambiente, existe a hipótese do envolvimento de um laranja e que possa estar sendo usado para fins comerciais e outros interesses. Todos os funcionários do local serão ouvidos para identificar o real motivo dos desmatamentos.

A administração municipal também afirmou que os responsáveis pela devastação e recomposição da área estão sob responsabilidade do dono do terreno. Técnicos da Prefeitura irão ao local para medir a área destruída e calcular a multa.

A Cetesb afirma que a responsabilidade do caso agora é da polícia ambiental. A Polícia Militar Ambiental informou que multou os responsáveis pelo terreno em R$ 40 mil e registrou três boletins de ocorrência sobre o caso. A PM também afirmou que tem mantido equipes patrulhando a região.

O proprietário irá responder cível e criminalmente pelo crime ambiental, uma vez que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) não deu autorização para devastar a mata.

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