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A região é mesmo um bloco político?

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O programa Farmácia Popular, encerrado em todo o Brasil, e nas cidades da região não foi diferente, teve seu funcionamento interrompido porque do seu orçamento anual de R$ 100 milhões, ao menos 80% eram destinados para o pagamento de salários dos funcionários e dos aluguéis dos imóveis das farmácias nos municípios. 

Este corte faz parte das mudanças no Programa de Atenção Básica do SUS e que, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, proporcionará um aumento de 80% na compra de medicamentos. 
Até aqui o ministério tem autonomia para tomar a decisão, afinal o recurso é federal, mas o que nos faz refletir em torno do Farmácia Popular é que o tema é, na verdade, para as cidades da região um estopim para questionarmos o peso que há em blocos anunciados com pompa e circustância, como a Câmara Oeste, que reúne vereadores, e o Cioeste (consórcio de prefeitos). 
A Prefeitura de Itapevi informou à nossa reportagem que discute ou discutirá com outras cidades de que forma podem, juntas, contornar os prejuízos causados pelo fim do Farmácia Popular. 
Do outro lado vereadores de Carapicuíba querem que o prefeito Marcos Neves assuma serviço semelhante com recursos próprios. Mas a cidade pode? Tem orçamento para isso? 
O fato aqui é que a população da região já leu demais notícias de que esses blocos políticos trabalham para o interesse comum da região, independentemente de partido, mas o que se vê são ações individuais que perdem força no front da batalha.

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