Um dos atrativos das cidades da região oeste são os preços do imóveis. É possível adquirir um apartamento de 100 m² em Osasco por R$ 600 mil.
Na capital paulista, uma unidade do mesmo tamanho e padrão pode sair por R$ 850 mil. “Atravessou-se a divisa, os preços caem de 25 a 30%. Esse é um dos bônus da Região Metropolitana, um mercado vocacionado para grandes empreendimentos”, afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Disponibilidade de terrenos, legislação urbana mais flexível, além de qualidade de vida e boa infraestrutura são outros atrativos da região. “Uma empresa construiu praticamente um bairro em Osasco. Barueri, por exemplo, está mais atrativa, oferecendo benefício fiscal e, consequentemente, trazendo empresas e gerando empregos”, ressalta Petrucci. Segundo ele, a região tem atraído inclusive pessoas que trabalham em São Paulo. “Principalmente aqueles que têm um horário flexível de trabalho e procuram maior qualidade de vida”, complementa ele.
Claro que existe o ônus. A questão da mobilidade urbana é um deles, prejudicada pela entrada e saída de São Paulo. Petrucci cita também a região da Granja Viana, em Cotia, onde no entorno estão surgindo vários empreendimentos. “Piora a mobilidade do começo da Rodovia Raposo Tavares”, diz o economista-chefe.
Alexandre Tagawa, publicitário da Eztec, afirma que mais da metade dos clientes que procuram imóveis na região são moradores da própria metrópole. “É nítido que o paulistano tem adotado uma cultura de morar melhor, com qualidade de vida, pagando menos e a poucos minutos da capital”, afirma Tagawa. “Destaque para a busca por um condomínio-clube, com lazer e serviços acessíveis no dia a dia, a poucos passos de casa”, destaca ele.
