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Vai abastecer? Confira quando é melhor com etanol ou gasolina

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Nesta temporada de férias, muitas pessoas viajam com seus carros e por regiões que desconhecem os postos de combustíveis onde abastecem e seus preços. Com boa parte da frota flex, o motorista pode ficar em dúvida de qual combustível pode valer mais a pena: etanol ou gasolina.

O etanol, de origem vegetal, é extraído da cana de açúcar e sustentável, porque sua fonte não é esgotável. O preço do etanol é mais barato do que o da gasolina, no entanto, seu consumo no veículo é maior. Mesmo assim, por suas propriedades, o etanol eleva a potência do motor, o que pode ser um diferencial em veículos 1.0 com ar-condicionado.

Carros flex: faça as contas antes de abastecer (Fotos: Agência Brasil)

A gasolina, por sua vez, derivada do petróleo, é uma fonte esgotável, contrário do etanol. Além disso, seu preço oscila frequentemente com as mudanças econômicas, que podem influenciar no seu valor. Apesar de ser mais caro, rende mais que o etanol (eleva a autonomia) mas pode, conforme o modelo de carro, deixá-lo menos potente.

E como calcular qual é o combustível mais vantajoso na hora de abastecer? O etanol precisa queimar pelo menos 30% mais para obter o mesmo resultado que a gasolina. Por exemplo, um carro que faz 10 km com 1 litro de gasolina, fará aproximadamente 7 km com o litro do etanol.

Para fazer a conta e obter o valor certo, confira:
Divida o valor do litro do etanol pelo valor do litro da gasolina
Se a resposta for menor que 0,7, ficará mais econômico abastecer com etanol
Se o resultado for maior, o ideal é usar a gasolina.

Por exemplo, um posto com etanol a R$ 2,90 e gasolina a R$ 4,30.
R$ 2,90 / R$ 4,30 = 0,67
Com esse resultado, menor que 0,7, abasteça com etanol

Vale lembrar que essa conta só vale para carros flex, que podem ser abastecidos com etanol e/ ou gasolina em qualquer proporção.

Mas cuidado com os preços. O combustível adulterado é uma realidade no Brasil e motoristas podem desconfiar de valores muito baixos cobrados em postos sem bandeira. Mesmo em postos com preço “normal” o motorista não pode deixar de pedir nota fiscal e ficar atento a “sintomas” do motor, tanto quando é abastecido com etanol como com gasolina.

Entre os problemas, o motorista vai notar aumento do consumo (alguns carros mais novos indicam a média em seu computador de bordo), perda de potência e motor que “engasga”.

Caso isso ocorra, o ideal é ir a uma concessionária ou mecânico e retirar todo o combustível e verificar se não houve contaminação no lubrificante. Persistir em rodar com gasolina ou etanol adulterado pode levar a danos maiores, como carbonizar o motor, danificar bicos injetores e prejudicar até a parte eletrônica do veículo.

O consumidor pode denunciar o posto à Agência Nacional do Petróleo (ANP) que possui um canal para isso e, assim, direcionar suas ações de fiscalização. O site do órgão é www.anp.org.br

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