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Hoje você se sente de qual cor? Tem preta, parda ou branca

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Diante de pesquisas sobre a população negra no Brasil, divulgadas nas últimas semanas, caberia, em uma conversa entre amigos, uma expressão de surpresa do tipo: “Isso é incrível, mas como?”. Pois é. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, pela primeira vez, o número de pessoas que se identifica como pretas ou pardas supera a quantidade de quem declara ter pele branca nas universidades federais. De acordo com a pesquisa “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”, os pretos ou pardos somam 50,3% dos alunos regularmente matriculados no ensino superior público.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nossa São Paulo (Infográfico: Renato Macota/Editoria de Arte do Giro S/A)

A pesquisa mostra que a população negra está melhorando seus índices educacionais, tanto de acesso como de permanência, apesar de ainda se manter bem atrás dos índices medidos entre as pessoas brancas.

O estudo mostra, ainda, que as dificuldades da população preta ou parda vão além do acesso ao estudo superior. A taxa de homicídios nesse grupo, na faixa etária de 15 a 29 anos, é de 98,5 por 100 mil habitantes. Pessoas da mesma faixa etária que se identificam como brancas contabilizaram 34 homicídios por 100 mil.

Outro estudo, dessa vez elaborado pelo Instituto Nossa São Paulo, mostra que a maioria da população de São Paulo (70%) considera que o preconceito racial manteve-se igual ou aumentou nos últimos 10 anos.
Neste infográfico é possível ver um panorama dos números positivos e negativos sobre a população negra no Brasil.

Dados do estudo mostram ainda que a população preta ou parda, que corresponde a 55,8% dos brasileiros , não elege pessoas da mesma cor. Na esfera federal, 24,4% dos deputados eleitos se declaram pretos ou pardos. O cenário se repete nos estados: 28,9% dos representantes públicos pertencem ao grupo demográfico majoritário. “Esses indicadores de representação são importantes para monitorar como os grupos minoritários se inserem em espaço de tomada de decisão”, afirmou a analista de População e Indicadores Sociais do IBGE, Luanda Botelho.

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