A última maior captação do município foi em janeiro de 2016 (Uelson Henkell/Giro S/A)
O Portal do Trabalhador de Osasco, ligado à Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda, captou em novembro 4.208 vagas para o Sistema Nacional de Emprego (SINE). Este é o maior número de vagas captadas dos últimos cinco anos. A última maior captação foi em janeiro de 2016, com registro de 3.648 vagas. O acumulado de 2021 soma 16.309 vagas captadas para o SINE.
“Como as vagas são incluídas no Sistema Nacional de Emprego, toda a região acaba sendo beneficiada. Vale lembrar que essas são apenas as vagas disponibilizadas pelas empresas ao Portal do Trabalhador. No geral, Osasco abriu muito mais vagas, porque tem empresas na cidade que fazem seus processos seletivos sem utilizar os nossos serviços”, explicou Gelso Lima, secretário da pasta.
Lima acrescenta: “É preciso que fique claro que as vagas existem, mas para serem preenchidas, os candidatos precisam atender os requisitos impostos pela empresa contratante. Muitos barram na questão da formação. Para ajudar neste processo, mantemos cursos de capacitação profissional gratuitos e, só em 2021, até novembro, já atendemos 13.166 pessoas nesses cursos.”
Dados Caged
Esse número vai de encontro ao saldo positivo de admissões registrados por Osasco, segundo os útlimos dados mensais divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Conforme adiantado pela reportagem do Giro S/A nesta semana, os melhores números da região no saldo positivo de contratações continuam pertencendo aos municípios de Osasco e Barueri. Juntas, as cidades criaram 30.702 postos de trabalho formais em outubro, ante 26.936 no mês anterior. O saldo foi de 10.072. Osasco registrou a abertura de 8.447 oportunidades de trabalho e 6.000 demissões. No topo, aparece Barueri, com 22.255 novos postos e 14.630 desligamentos.
Portanto, Osasco gerou saldo positivo de 2.447 carteiras assinadas em outubro. Se citarmos o ano todo, janeiro a outubro, o número de contratações vai para 82.309 pessoas, e o saldo positivo sobe para 22.185 empregos.
Taxa de desemprego no Brasil
Segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego no País caiu para 12,6% no terceiro trimestre de 2021. Esse número significa uma redução de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (14,2%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve redução de dois pontos percentuais (14,9%).
A população ocupada chegou a 93 milhões, com crescimento de 4% (o equivalente a 3,6 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 11,4% (9,5 milhões de pessoas) na comparação com o terceiro trimestre de 2020.
