A companhia aérea Azul, sediada em Barueri, esteve envolvida em uma polêmica na última semana e avalia qual punição será dada ao piloto de uma aeronave da companhia que convidou o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a entrar na aeronave na última sexta (11), em Vitória (ES). Em vídeos amplamente divulgados nas redes sociais, o piloto aparece tirando fotos com Bolsonaro sem utilizar máscara.
Além disso, de acordo com reportagem da revista “Veja”, a polarização política relacionada ao ocorrido também desagradou a empresa, que prefere evitar que a marca seja associada a um suposto alinhamento ao governo federal.
ENTENDA O CASO
Na última sexta, o presidente Jair Bolsonaro estava no aeroporto Eurico de Aguiar Salles, na capital capixaba, quando o piloto da Azul o encontrou e o convidou para entrar no avião prestes a decolar, a fim de saudar os passageiros. De acordo com fontes da “Veja”, a Azul não vê problema na entrada de Bolsonaro na aeronave, afinal, é a autoridade máxima do Brasil e não é possível controlar ou punir a preferência política dos funcionários. O erro do piloto foi ter esquecido o uso da máscara de proteção facial.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, a presença de Bolsonaro causou reações diversas. Parte dos passageiros vaiaram o presidente, enquanto outros, inclusive comissários de bordo, o apoiaram com aplausos e vivas. O presidente também aparece sem máscara em alguns trechos, quando posou para fotos. O episódio causou aglomeração e, por fim, muita polêmica.