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Para entidades, é preciso ir além da queda da Selic

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Alerta. Manutenção da taxa básica Selic nesse patamar vai depender do cenário econômico, informa o Banco Central

A queda da taxa Selic de 7 para 6,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) embora esperada por analistas financeiros recebeu críticas de entidades.

Para a Confederação Nacional da Indústria, o destino da Selic depende do ajuste fiscal. A entidade defendeu a aprovação de reformas, como a da Previdência, para reequilibrar contas públicas e manter a taxa em 6,75% ao ano.

O Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março, caso as condições econômicas não mudem. O BC, no entanto, informou que a Selic poderá ser reduzida novamente caso o Congresso aprove as reformas estruturais, e a economia continue a crescer, com inflação sob controle e sem choques internacionais.

Para a CNI, a alta dos juros americanos e diminuição do dinheiro em circulação nos mercados globais podem limitar novas quedas da Selic.

Na avaliação do Serviço de Proteção ao Crédito, a inflação em baixa e a lentidão na retomada da economia permitiram ao BC reduzir novamente a Selic. A entidade, contudo, adverte para interrupção de queda por causa de incertezas antes das eleições.

A Fiesp afirma que taxa em menor valor “adianta muito pouco, porque juros para o tomador final ainda estão entre os maiores do mundo”. O presidente da entidade, Paulo Skaf, informou que altas taxas inibem investimento e emprego e dificultam a retomada do crescimento. “O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final.”

(Com informações da Agência Brasil)

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