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Comércio em SP começa a enviar protocolos para abertura de comércio

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Protocolos precisam ser validados pela Vigilância Sanitária (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Começa nesta segunda-feira o envio de protocolos por associações para que a prefeitura de São Paulo verifique a possibilidade de reabertura de estabelecimentos comerciais dos setores de imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings centers. Estes protocolos seguem critérios que devem garantir a saúde de trabalhadores e clientes e precisam ser validados pela Vigilância Sanitária municipal.

Na última semana o prefeito Bruno Covas anunciou os pontos que serão avaliados. “Nada na cidade reabre a partir de hoje (1°). Nesta data, passamos a receber os protocolos setoriais considerados mínimos, já acertados com o governo do estado de São Paulo. Esses protocolos envolvem temas como a questão do distanciamento, da higiene, a orientação necessária para os clientes, horários alternativos de funcionamento, possibilidade de agendamento, além de questões de fiscalização e autotutela que as associações vão fazer sobre os seus associados”,

O prefeito já havia detalhado as exigências para que os setores da economia possam voltar a funcionar, com a flexibilização da quarentena em todo o estado. Na mesma semana o governador de São Paulo, João Doria, anunciou o plano de flexibilização da quarentena. As cidades podem reabrir gradualmente o comércio e outras atividades, reduzindo o isolamento social, seguindo uma classificação estabelecida pelo governo.

Plano de Reabertura – São cinco níveis, que vão desde o isolamento completo até o fim das restrições, de acordo com critérios que avaliam o estágio de transmissão do novo coronavírus no município até a disponibilidade de leitos em hospital. A capital paulista foi classificada na fase 2, podendo, assim, retomar parte das atividades econômicas.

Envio de protocolos – Os protocolos não serão enviados por cada comércio e sim por entidades setoriais. Os setores aptos à reabertura deverão apresentar um planejamento, que inclui itens como a testagem dos funcionários, normas de higiene e regras de autorregulação para fiscalização.

Covas também alertou para que as empresas tomem medidas para evitar punir as trabalhadoras que precisam cuidar dos filhos, uma vez que as creches e escolas continuarão fechadas. “Não poderemos ampliar a desigualdade na cidade, já que as creches e escolas ainda não voltam a funcionar. A funcionária mulher não deve ser penalizada. É sempre sobre a mulher que recai a obrigação de cuidar dos filhos. Não podemos ter demissões das funcionárias mulheres. Vamos ver de que forma os setores vão assumir esse compromisso com a cidade de São Paulo”, disse Covas.

Bruno Covas explicou que, se os índices piorarem, a cidade volta a ser classificada como município em região vermelha no estado de São Paulo e todos os setores aptos à reabertura podem voltar a fechar.

Editado da Agência Brasil

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