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Apenas maior concorrência pode reduzir preço de passagens aéreas

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Comprar passagem com antecedência e pesquisar pode trazer economia ao viajante – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Quem busca destinos nacionais para as férias em julho pode se assustar com os preços das passagens aéreas. Segundo o IBGE, a variação acumulada das passagens aéreas no Brasil nos últimos 12 meses foi de 35,12%. Como referência, o IPCA (inflação) no período foi de 4,94% no mesmo período.

Amandio Furtado, docente do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi explica que a precificação dos bilhetes aéreos possui muitas variáveis. “Um dos principais custos é o do combustível. O querosene de aviação teve aumento até superior. E tudo nesse setor é dolarizado”, avalia.

Furtado também aponta outro problema na aviação nacional: a falta de profissionais qualificados. “O mundo todo está com demanda alta por tripulação técnica (piloto, oficiais e comissários), aqui muitos se aposentam e o ritmo de formação de novos profissionais não é suficiente. Companhias de fora vêm buscar nossos profissionais e isso eleva os custos”, alertas.

Existe ainda o chamado “efeito Avianca“, com a concentração de três empresas operando no país após a crise da Avianca. Hoje atuam praticamente Azul, Gol e Latam. Furtado acredita que isso traz influência negativa na formação de preços e a solução seria abrir o mercado a estrangeiras (uma Portaria tramita no Congresso para ampliar essa concorrência).

Ademais, o consumidor interessado precisa fazer muita pesquisa. “Comprar com antecedência tende a ter preços menores, mas não é regra”, finaliza.

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