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“Será que o mundo todo está errado”, questiona prefeito de Cotia sobre isolamento

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O prefeito Rogério Franco (PSD) fez um apelo na noite desta segunda-feira, 30, nas redes sociais, para que as pessoas permaneçam em casa. “Imploro para que todos fiquem em casa. A parte econômica, depois nós damos um jeito, não temos como recuperar vidas perdidas. Sei que todos têm contas para pagar, mas, neste momento o importante é salvar vidas. Estamos fazendo tudo que é possível”, diz ele, revelando que continua lutando para que os respiradores confiscados, através da uma Requisição Administrativa, não sejam retirados da cidade. “Estávamos negociando com a empresa há dois dias. Cancelamos todos os contratos e estamos concentrando esforços em salvar vidas das pessoas da nossa cidade”, completa.

Franco alertou para o crescimento do número de casos na cidade. Segundo o prefeito, Cotia tem seis casos confirmados do novo coronavírus, 288 notificados, 173 casos investigados, 25 internados e 10 óbitos que aguardam resultado de exame para confirmação. “Essas mortes, todas com características de coronavírus, só não foram confirmadas pois estamos aguardando o resultado do exame. Gente, isso não é brincadeira. Estamos em uma luta para vencer essa doença. É preciso respeitar o isolamento. Sou contra o que o presidente Bolsonaro está fazendo. Será que o mundo está errado e o Bolsonaro está certo? Não quero anunciar que as pessoas estão morrendo, quero anunciar que as pessoas estão vencendo”, questiona.

O chefe do executivo voltou a falar sobre a polêmica envolvendo o confisco de 35 respiradores. No sábado, 28, a Justiça Federal acatou a ação cautelar ajuizada pelo Ministério Público Federal e determinou a devolução dos aparelhos da empresa Magnamed. Na noite de sexta-feira, 27, o vice-prefeito Almir Rodrigues, em posse de uma liminar da Justiça Federal, e também de um documento de Requisição Administrativa, confiscou os equipamentos. “Essa empresa soltou uma nota irresponsável dizendo que os aparelhos não foram testados, mas, esses equipamentos estavam embalados para serem comercializados e as caixas estavam com número de nota fiscal. Eles queriam vender para a iniciativa privada que paga mais, nós vamos pagar o preço de mercado. Não invadimos a empresa, nós estávamos negociando há dois dias com eles. Não seria irresponsável de colocar aparelhos que não pudessem salvar vidas”, garante.

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