O governo federal anunciou em solenidade nesta segunda-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial por dois meses. Serão mais feitos mais dois pagamentos no valor de R$600 para os cidadãos que se enquadram nos requisitos para receber os benefícios.
Além do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), estavam presentes os ministros da Cidadania, Onyz Lorenzoni; da Economia, Paulo Guedes, além do Presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (Demo); e do Senado, senador Davi Alcolumbre (Demo)
Segundo o ministro da economia. Paulo Guedes, cerca de 64 milhões de brasileiros serão beneficiados.
Durante a cerimônia, Guedes destacou que o governo brasileiro já empregou mais de R$ 1 trilhão em ajuda emergencial nas áreas social e de saúde por conta da pandemia: “isso é 10% a mais do que qualquer país ‘avançado'”, comparou.
Em sua fala, a mais técnica do evento, o ministro disse que a economia vai se recuperar em 2021 porque que está fazendo as reformas que precisa para gastar de maneira adequada. “Vamos furar as duas ondas, a do vírus e a econômica”, disse.
O presidente, contido desde a prisão de Fabrício Queiroz, foi econômico no discurso. Citou suas incursões pelo País, onde viu brasileiros excluídos que estavam ‘agradecidos’ por receber o auxílio emergencial, agradeceu o apoio de todos e reconheceu que ajuda é pouca, mas necessária. “Sabemos que é muito pouco, mas para quem não tem nada, é muito. Esperamos que ao final desses dois meses de prorrogação, a economia já esteja reagindo. Mas tenho muito orgulho desse que é o maior projeto social do mundo, tenho certeza”, disse Jair Bolsonaro (sem partido).
A Caixa Econômica ainda vai divulgar as regras para os novos pagamentos das parcelas do auxílio emergencial