Para conter segunda onda da covid-19, governo de SP endurece medidas restritivas
Na coletiva de imprensa realizada pelo governo do estado de São Paulo nesta sexta-feira (22), o governador João Doria (PSDB) e sua equipe de secretários e membros do Centro de Contingência da covid-19 anunciaram a nova reclassificação para todas as regiões do estado.
A região oeste da Grande São Paulo, que inclui as cidades do consórcio Cioeste (Araçariguama, Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista), regride da fase amarela para a fase laranja, mais restritiva e que impede a abertura de bares. Somente à noite, todos os municípios do estado regridem para a fase mais limitante: a vermelha. Nela, todos os serviços não essenciais, como shoppings, restaurantes, entre outros fecham as suas portas das 20h às 6h. As novas regras começam a vigorar na próxima segunda-feira (25).
Essas medidas foram anunciadas devido ao aumento no número de pessoas infectadas e mortas pela covid-19. De acordo com o dr. José Medina, membro do Centro de Contingência da covid-19, o número de óbitos dobrou nas últimas três semanas, assim como a ocupação de leitos de UTI. Só na Grande São Paulo, essa ocupação chega a 71,6%.
Ampliação do atendimento
O governador anunciou também a ativação de 756 leitos em hospitais estaduais (sendo 306 leitos de UTI e 450 de enfermaria) e a retomada do hospital de campanha na estrutura interna do prédio do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Barradas, localizado em Heliópolis, zona Sul da Capital, que volta a operar com 24 leitos de UTI.
A maior preocupação é o avanço rápido da doença no estado, que já registra aumento de 42% no número de novos casos e de 39% de óbitos de covid-19 nos 21 dias deste mês de janeiro, em comparação ao mesmo período de dezembro. Hoje, o estado de São Paulo tem 1.679.759 pessoas infectadas e um saldo alarmante de 51.192 óbitos.
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