Em coletiva, governo de SP destaca importância da segunda dose da vacina contra covid-19
Em coletiva realizada na quarta-feira (21), o vice-governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (Democratas), destacou quatro assuntos importantes: a queda dos números de casos, internações e mortes em patamares menores pela primeira vez em sete meses; a constatação de que 288 cidades do estado não apresentaram óbitos por covid-19 no período de uma semana (da região, Araçariguama, Cajamar e Pirapora do Bom Jesus estão na lista); a liberação da segunda dose para gestantes e puérperas com a vacina da Pfizer a partir desta sexta (23); e a liberação da primeira parcela do programa social Bolsa do Povo para vale gás e acolhe SP, que beneficiará 120 mil pessoas em vulnerabilidade.
Um dos destaques foi a informação de que 642.000 pessoas ainda não voltaram para tomar a segunda dose da vacina, o que garantirá a maior proteção contra a covid-19, inclusive pelas novas variantes. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, são ao todo nove casos autóctones (adquiridas no local, sem contato com pessoas que viajaram) registrados no estado e um caso importado (adquirido na Índia) e que nem o estado nem as pessoas devem baixar sua guarda.
A desinformação, as fakes news propagadas pelo movimento anti-vacinas e o medo de reações adversas foram apontadas como as principais vilãs para o alto número de faltosos. Outro destaque foi a divulgação do calendário vacinal para a segunda dose da vacina em gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose Astrazeneca.
A partir desta sexta-feira, 23 de julho, esse grupo de pessoas poderá voltar ao posto de saúde, seguindo obviamente a data correta para segunda dose, para tomar a dose da Pfizer. A mistura de vacinas ainda está em estudos, porém, já foi avaliado que o procedimento é seguro e protege essas mulheres da infecção por covid-19.
Veja mais notícias sobre Metrópole.
Comentários: