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Produção de veículos teve o melhor fevereiro desde 2014

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Primeiro bimestre de 2019 foi positivo em produção (alta de 5,3%) e vendas (17,8%). Foto: Volkswagen/Divulgação

O mês de fevereiro foi positivo para o setor automotivo, de acordo com dados da associação que representa as montadoras, a Anfavea. Ainda assim, a entidade prefere esperar o fechamento do primeiro quadrimestre para verificar as tendências do mercado e fazer novas projeções. Em janeiro, a estimativa era de crescer 11,4% em 2019.

Em fevereiro, a produção de veículos avançou 29,9% ante janeiro e 20,5% se comparado a fevereiro de 2018. Foram produzidos 257.200 veículos, o “melhor fevereiro desde 2014” comemora Antonio Megale, presidente da Anfavea. Parte desse avanço tem a ver com uma compensação do feriadão do Carnaval de março.

As vendas não acompanharam o ritmo da produção: somaram 198.600 unidades, resultado 26,6% maior que fevereiro de 2018, mas -0,6% em relação aos emplacamentos de janeiro passado.

Observando o bimestre, houve alta de 17,8% nas vendas: a soma de janeiro e fevereiro foi de 398.440 unidades. Em 2018, os dois meses tiveram 338.170 veículos comercializados. Os licenciamentos incluem veículos leves, caminhões e ônibus e também importados trazidos pelas fabricantes de veículos.

Programa de incentivos de Doria

Megale enxerga com cautela o novo programa anunciado na semana passada pelo governador João Doria (PSDB), o “IncentivAuto”. “O programa é um incentivo a novos investimentos no Estado, mas não resolve o problema dos créditos de ICMS acumulados. Qualquer programa de redução tributária é bem-vindo, porém não traz efeito a curto prazo”, avalia o presidente da Anfavea.

O dirigente da entidade também ressaltou que o país precisa ter uma indústria automotiva mais competitiva. “Precisamos melhorar o nível de competitividade para irmos a novos mercados. Precisamos de escala e voltar a operar com margens. Queremos que o Brasil esteja entre os cinco maiores mercados do mundo. Por isso é importante que as reformas aconteçam, principalmente a da previdência, e que o Brasil volte a crescer a números razoáveis”, finaliza Antonio Megale.

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